
Divaldo Franco, restabelecendo-se ainda de uma problemática de saúde que o levou a cancelar várias atividades por imperiosa ordem médica, e superando dificuldades de convalescença, retornou ao Rio Grande do Sul, divulgando a Doutrina Espírita em Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre(fotos).
O Arauto do Evangelho de Jesus, analisando o atual momento, disse que o homem vive um paradoxo. De um lado, a ciência e a tecnologia e tudo o que ela representa de progresso material está propiciando ao homem uma vida de facilidades jamais imaginada. Pelo outro lado, a indigência moral desse mesmo homem fomenta grandes dores e aflições, infelicitando-o sobremaneira, comprometendo-o ante as leis cósmicas.
Caracterizando essa assertiva, Divaldo apresentou as conclusões a que chegaram Blaise Pascal – que preconizava a harmonia entre a razão e os sentimentos – e Pedro Ouspenski, que dividiu a humanidade em dois grupos de indivíduos, o dos seres fisiológicos, que vivem para atender às necessidades básicas do corpo – comer, dormir e procriar –, e o grupo de seres psicológicos, que, além das características anteriores, também amam, possuem aspirações, ideais, sonhos etc.
Visando estimular o desenvolvimento do autoconhecimento, da autoiluminação, e sendo o seminário de cunho psicoterapêutico, Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, provocou vários momentos de descontração, levando o público ao riso.
Uma visão psíquica do ser humano
Propondo-se a contribuir com o despertar do ser humano, narrou a bela e sugestiva história do Cavaleiro preso na Armadura, de Robert Fischer. O orador por excelência adaptou-a dando-lhe uma visão psíquica do ser humano, fazendo um paralelismo com os níveis de consciência através dos três castelos da instigante história. O Castelo do Silêncio, o do Conhecimento, e o da Vontade e da Ousadia.
O Cavaleiro, protagonista dessa fábula vive em busca do seu verdadeiro Eu. Não encontra as verdades que procura porque está sempre preso em sua armadura, pronto para o trabalho a que se propunha: salvar donzelas indefesas de dragões malvados. Com o passar do tempo o Cavaleiro acabou ficando preso dentro de sua armadura, distanciando-se da família e dos amigos. A única coisa que importava era o seu trabalho, visando manter o seu castelo e sua família sempre abastecidos.
Em cada um dos castelos, onde se demora na compreensão de si mesmo, refletindo sobre sua vida, vai permitindo que seus sentimentos fluam. Depois de entrar neles, só encontraria a saída após ter aprendido o que deveria aprender. Conforme vai se autoconhecendo e tornando-se mais afetuoso, sua armadura vai se deteriorando.
Bens materiais e status não são importantes
Ao trilhar o caminho da verdade, que medeia os castelos, o Cavaleiro, ainda aprisionado em sua armadura, vai evoluindo nos níveis de consciência, libertando-se, pouco a pouco, da armadura que lhe dificulta os movimentos e o impede de ser espontâneo, tanto quanto representa um obstáculo para que a beleza que jaz no interior da armadura se exteriorize.
Compreende que os bens materiais, o apego, assim como o status, não são importantes. O importante é sua família, seus amigos e o amor-próprio. É o homem velho que, despojando-se dos atavismos e imperfeições, faz surgir o homem novo, possuidor de luz íntima, autoiluminado, autoconsciente, que ama sem esperar ser amado. “O amor, segundo Albert Einstein, é força mais poderosa do Universo”, disse o estimado orador.
Em reconhecimento e gratidão pelo excelente trabalho apresentado, o público aplaudiu intensamente o ícone da divulgação da Doutrina Espírita dos cinco Continentes.
No intervalo do minisseminário, o Grupo de Música Ciranda, Cirandinha animou o público com belas apresentações, encantando vivamente os presentes. Ao final, o Coral do CE Fé, Luz e Caridade, e o Grupo de Música Ciranda, Cirandinha, em conjunto, cantaram a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, sendo vivamente acompanhados pelo público, pelos
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dirigentes espíritas e por Divaldo, coroando desse modo o magnífico evento. |
Nota:
As fotos que ilustram esta reportagem foram feitas por Mariana Ribeiro e Barbara Blauth.
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